
Olha nos meus olhos
Olha dentro, porque dentro está
Aquilo que cresce
Que se enraíza, que preenche
Que tudo o resto sufoca
Aqui perdi o horizonte
O sol, as estrelas
Desaparece-mos do mapa
Aqui na mesa dos sonhos, por entre esboços perdidos do criador
Quando acordo percebo que já lá não estou
No sonho, no verão que passou
Objecto celestial que caiu na Terra
A prova da origem, o presente do passado
Da civilização perdida, adormecida
Aqui adormeci a beijar-te a apaixonar-me
No frio, as sombras iram tomar forma
No nada, serei arrastado para a escuridão
À procura da resposta, da solução
Irá a luz colidir com a Terra
Irá O equilíbrio ser ímpar
Então o anjo virá e dirá:
“Eu nunca te quis fazer parar
nunca desejei mudar-te
eras livre de ficar ou partir”
No comments:
Post a Comment