Como de homem maturo e sensato se trata-se, caminho debaixo deste sol enquanto vou respirando a dúvida do passo seguinte. Vou então recolhendo todos os pedaços de vida, como partes de um espelho partido, cicatrizes que recordam o tempo que aspirei e me lembra o que ficou por dizer... A chuva, lá fora, provoca-me uma temporária sensação de alivío enquanto prometo não mais lá voltar. Esvaisse assim, com o silêncio toda a confiança, todo o afecto, de preocupação, etc. Caminhamos assim para o que será um dia a concretização do projecto humano O ser humano. Para ser realmente sincero... eu estou completamente perdido, no meio de não sei o quê! Sei que sou mais um homem, que escolhi o que fazer, mas obstante de toda esta falta de céu, com uma luz brilhante de um lado e um lado obscuro de uma lua do outro, não é fácil esquecer que a morte está por perto. Agora, e sempre haverá muito que ficará por compreender. E porque razões fazemos parte destas guerras alheias? Escolhe uma cor e anda lutar e sempre que quiseres podes deitar-te na erva e rir e rir, rir... Amanhã será um novo dia e verás o homem em que te tornaste e se as nuvens permitirem vais gostar, leva as mãos ao rosto e por momentos esquece que precisas de respirar, de lutar, mas por favor sente quem tu és. Estamos todos aqui para aplaudir, caso contrário não vamos diminuir a tua dor, tudo o que tens que fazer é acreditar que no preciso momento em que afastares as mãos apenas o horizonte será o limite e a gravidade já lá mais não está.
Ainda mais, perturba-me a ideia que chove á um milhão de anos, não é muito mas podia ser pior... Vou esperar por ti, esperar sentir-te nas pontas dos meus dedos, em cada parte dos meus lábios, por todo o meu corpo. Será pecado procurar pela vida? Dizer o que se sente, querer mante-la como refém, não mais a deixar fugir. Pergunto-me, quanto tempo mais falta para isto terminar, para adormecer.
Ainda mais, perturba-me a ideia que chove á um milhão de anos, não é muito mas podia ser pior... Vou esperar por ti, esperar sentir-te nas pontas dos meus dedos, em cada parte dos meus lábios, por todo o meu corpo. Será pecado procurar pela vida? Dizer o que se sente, querer mante-la como refém, não mais a deixar fugir. Pergunto-me, quanto tempo mais falta para isto terminar, para adormecer.
No comments:
Post a Comment